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Mercado de madeira engenheirada deve saltar de US$1,7 bi para US$3,6 bi até 2027

Utilizada em edifícios de até 40 andares no exterior, a madeira engenheirada começa a marcar presença em empreendimentos residenciais em Santa Catarina

Assessoria de Imprensa

10/11/2025 07h30


A construção civil responde por até um terço das emissões globais de gases de efeito estufa e o avanço da madeira engenheirada é alternativa para reduzir esse impacto.

Estudos apontam que cada metro cúbico de madeira utilizada em substituição a materiais convencionais pode evitar, em média, a emissão de uma tonelada de CO₂ na atmosfera.

Essa tecnologia, conhecida internacionalmente como mass timber, utiliza camadas de madeira maciça sobrepostas e já permite erguer edifícios de até 40 pavimentos em países da Europa e América do Norte, em um mercado que, conforme pesquisas, movimenta US$ 1,7 bilh

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A construção civil responde por até um terço das emissões globais de gases de efeito estufa e o avanço da madeira engenheirada é alternativa para reduzir esse impacto.

Estudos apontam que cada metro cúbico de madeira utilizada em substituição a materiais convencionais pode evitar, em média, a emissão de uma tonelada de CO₂ na atmosfera.

Essa tecnologia, conhecida internacionalmente como mass timber, utiliza camadas de madeira maciça sobrepostas e já permite erguer edifícios de até 40 pavimentos em países da Europa e América do Norte, em um mercado que, conforme pesquisas, movimenta US$ 1,7 bilhão e deve superar US$ 3,6 bilhões até 2027.

No Brasil, projetos pioneiros começam a explorar o potencial do material em empreendimentos de alto padrão. O edifício Madê, da Blue Heaven Empreendimentos, em Balneário Camboriú (SC), é exemplo que deve ser lançado em breve.

Projetado pelo Studio mk27, de Márcio Kogan, com co-autoria de Samanta Cafardo, o residencial terá estrutura formada por madeira laminada colada (MLC), uma das variações mais consolidadas da madeira engenheirada.

O sistema confere alta resistência e durabilidade, permite a criação de grandes vãos e pavimentos que parecem lajes suspensas, ao mesmo tempo em que reduz significativamente a pegada de carbono da obra.

“Com a madeira engenheirada, conseguimos unir estética, inovação e sustentabilidade. Para nós, trata-se de um passo decisivo: mostrar que é possível trazer para a prática local soluções construtivas que conciliam tecnologia e menor impacto ambiental, sem abrir mão da sofisticação que nossos clientes buscam”, afirma Fabrício Bellini, CEO da Blue Heaven Empreendimentos.

Além da robustez, explica, a MLC traz vantagens operacionais: peças chegam prontas ao canteiro, aceleram o cronograma e diminuem resíduos. Por ser até 30% mais leve que o concreto, o material reduz a demanda de fundações e consome menos recursos naturais. Outro ganho está no conforto: isolamentos térmico e acústico superiores diminuem custos de climatização e aumentam a qualidade de vida no uso cotidiano das unidades.

“Estamos diante de uma mudança estrutural no setor. Assim como em Itajaí criamos o Infinitá Treehouse, nosso objetivo é elevar o patamar construtivo de Santa Catarina, trazendo referências que já são tendências globais. A madeira engenheirada não é apenas uma escolha estética, é uma resposta concreta às exigências ambientais e sociais que moldam o futuro da construção”, reforça Bellini.

“Projetos como este confirmam a vocação arquitetônica da madeira para integração com a paisagem quando estruturas em madeira engenheirada se somam ao concreto ciclópico e a grandes blocos de pedra para criar um conjunto que se camufla na vegetação nativa. Jardins, super terraços e áreas de lazer orgânicas mantêm 60% da biodiversidade do terreno, em frente ao mar”, completa.

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