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Materiais de construção de acabamento disparam e dobram consumo no último semestre

Após a retração no início de 2025, consumo de matéria prima de base e acabamento voltaram crescer, atingindo seus maiores patamares históricos em julho

Assessoria de Imprensa

10/11/2025 08h00


O consumo de materiais de construção por construtoras e incorporadoras voltou a crescer em 2025, com destaque para os materiais de acabamento, que registraram aumento acumulado de 102% nas compras entre janeiro de 2023 e julho de 2025.

Por outro lado, os materiais de base registraram crescimento de 68% no mesmo período. O dado faz parte da nova edição do “Panorama de Consumo de Materiais de Construção por Construtoras e Incorporadoras”, relatório elaborado pelo Ecossistema Sienge em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

A análise mostra que, desde janeiro de 20

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O consumo de materiais de construção por construtoras e incorporadoras voltou a crescer em 2025, com destaque para os materiais de acabamento, que registraram aumento acumulado de 102% nas compras entre janeiro de 2023 e julho de 2025.

Por outro lado, os materiais de base registraram crescimento de 68% no mesmo período. O dado faz parte da nova edição do “Panorama de Consumo de Materiais de Construção por Construtoras e Incorporadoras”, relatório elaborado pelo Ecossistema Sienge em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

A análise mostra que, desde janeiro de 2023, o volume financeiro destinado à compra de materiais de acabamento (piso cerâmico, tinta, entre outros) apresentou oscilações positivas mais intensas, alcançando participação de até 29% do total consumido no período, enquanto a média histórica gira entre 23% e 26%.

Mesmo que os itens de base (argamassa, tijolo, etc.) cimento sigam predominantes, representando entre 71% e 77% do valor gasto, segundo o estudo, a curva de crescimento dos acabamentos indica maior aceleração nas etapas finais das obras. Após a retração no início de 2025, ambos os segmentos voltaram a crescer a partir de abril, atingindo seus maiores patamares históricos em julho.

Gabriela Torres, Gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge, explica que a movimentação reflete um avanço consistente no consumo de materiais por construtoras, especialmente nas categorias de acabamento.

“O comportamento dos dados indica uma retomada mais intensa do ritmo das obras e uma maior coordenação entre prazos e especificações, refletindo um ciclo de execução mais dinâmico e voltado à entrega dos empreendimentos. Ou seja, é necessário maior atenção da indústria nos prazos para entregas.”, afirma.

Uma das análises do relatório acompanha a evolução de uma obra de alto padrão iniciada em 2022: no primeiro ano, 97% das compras eram voltadas à estruturação da obra.

A partir do fim de 2023, o cenário se inverte, e os itens de acabamento passam a liderar o volume financeiro das aquisições, chegando a mais de 50% do total - comportamento típico de obras em reta final.

Gabriela acrescenta que a evolução recente do indicador também evidencia um foco crescente em qualidade e eficiência na etapa final das construções.

“O desempenho dos materiais de acabamento mostra que as empresas estão priorizando soluções que agregam valor à experiência do cliente e otimizam o processo de finalização das obras”, complementa.

Previsão para 2026 - A expectativa para 2026 é de que o setor avance para um novo patamar de eficiência, com a consolidação de tecnologias de industrialização e práticas sustentáveis impactando diretamente o mix de consumo de materiais.

A tendência é que os produtos de acabamento ultrapassem a barreira dos 30% de participação nas compras totais. “O canteiro de obras deixou de atuar apenas no improviso e se aproxima cada vez mais de uma linha de montagem, e essa mudança tende a reduzir retrabalho e encurtar prazos, favorecendo os fornecedores capazes de entregar padronização e previsibilidade. A disputa não será mais apenas por preço, mas por performance e velocidade”, aponta Paulo Engler, presidente da Abramat.

Acompanhar os indicadores da indústria da construção deixou de ser apenas uma prática analítica e se tornou uma ferramenta estratégica para empresas do setor.

Pesquisas e índices como o Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) e o Índice de Preço de Materiais de Construção (IPMC) – que acompanha variação de preço de materiais de base -, ajudam construtoras, incorporadoras, e fornecedores a identificar onde investir, quais regiões apresentam maior demanda e como os ciclos de preços e consumo têm se comportado ao longo do tempo.

“Com acesso a dados históricos e projeções de tendências, é possível planejar compras, ajustar lançamentos e calibrar estoques de acordo com a realidade de cada mercado. Em um setor marcado por margens estreitas e projetos de longo prazo, ter informações precisas e atualizadas tem se tornado essencial para o sucesso dos empreendimentos”, diz Gabriela.

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