Assessoria de Imprensa
22/04/2021 11h00 | Atualizada em 22/04/2021 11h12
A alta nos preços dos insumos da construção civil bem como a escassez de alguns itens de matéria prima, essenciais para a continuidade das obras, vêm interferindo diretamente no setor.
Além de impactar no prazo de entrega dos empreendimentos, a oscilação de preços na indústria que fornece insumos para a construção já se reflete nos custos de produção.
O reflexo no orçamento de quem está em busca da casa própria deve ficar entre 10 e 20% ao longo de 2021, se o cenário não mudar, prevêem operadores do setor.
A engenheira civil Aline Nadolny, gerente de suprimentos da
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A alta nos preços dos insumos da construção civil bem como a escassez de alguns itens de matéria prima, essenciais para a continuidade das obras, vêm interferindo diretamente no setor.
Além de impactar no prazo de entrega dos empreendimentos, a oscilação de preços na indústria que fornece insumos para a construção já se reflete nos custos de produção.
O reflexo no orçamento de quem está em busca da casa própria deve ficar entre 10 e 20% ao longo de 2021, se o cenário não mudar, prevêem operadores do setor.
A engenheira civil Aline Nadolny, gerente de suprimentos da Prestes Construtora, conta que fatores como a alta do dólar e dos combustíveis, redução da produção na indústria e alta demanda do mercado têm interferido, desde o ano passado, na programação e velocidade das atividades nos canteiros.
“Os prazos de entrega dos insumos foram aumentando, ao mesmo tempo em que o preço pago por eles quase chega a dobrar, em alguns casos”, relata.
Ela conta que desde novembro do ano passado o aço, um dos principais insumos das obras, tem tido sua produção comprometida, causando reflexos no cronograma das obras. Além disso, os preços subiram 60% nos últimos seis meses.
“Temos percebido, de forma geral através de informações da indústria, de associações e entidades reguladoras do segmento, que não existe uma expectativa de mudança no cenário, pelo menos no curto prazo.”
O empresário e presidente da Associação Paranaense de Construtoras, Gabriel Stallbaum, destaca o impacto no preço dos imóveis, aliado à redução do número de lançamentos, provocada pela instabilidade e falta de previsibilidade.
“Infelizmente tem sido necessário o repasse parcial ao consumidor. Na maioria dos casos não é possível repassar o aumento total, para não inviabilizar a venda do imóvel”, destaca.
Ele complementa que as altas nos preços, que se iniciaram no segundo trimestre de 2020 e continua neste ano, não era esperada pelo setor. “Estamos apreensivos por conta da insegurança no mercado e por não se saber quando os preços irão se estabilizar”, desabafa.
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