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Incorporadoras registram receita recorde no 2º trimestre, mas lucro líquido recua

Relatório da Grant Thornton Brasil mostra que – apesar da retração na lucratividade – o setor segue aquecido com vendas em alta, margem bruta estável e endividamento controlado

Assessoria de Imprensa

09/10/2025 11h56


O mercado imobiliário brasileiro manteve a trajetória de crescimento no 2º trimestre de 2025, alcançando receita combinada recorde de R$ 13,2 bilhões entre as incorporadoras listadas no Novo Mercado da B3, segundo estudo da Grant Thornton Brasil.

“O desempenho reforça a resiliência do setor, que continua aquecido mesmo diante de fatores econômicos desafiadores”, aponta.

Contudo, as perdas de valor recuperável (impairment) impactaram diretamente a lucratividade, reduzindo o lucro líquido em 16,4% em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 1,1 bilhão.

A margem de lucro líquido caiu para 8,6%, emb

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O mercado imobiliário brasileiro manteve a trajetória de crescimento no 2º trimestre de 2025, alcançando receita combinada recorde de R$ 13,2 bilhões entre as incorporadoras listadas no Novo Mercado da B3, segundo estudo da Grant Thornton Brasil.

“O desempenho reforça a resiliência do setor, que continua aquecido mesmo diante de fatores econômicos desafiadores”, aponta.

Contudo, as perdas de valor recuperável (impairment) impactaram diretamente a lucratividade, reduzindo o lucro líquido em 16,4% em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 1,1 bilhão.

A margem de lucro líquido caiu para 8,6%, embora pudesse atingir 14,5% sem o efeito do impairment, com lucro de R$ 1,9 bilhão.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também foi pressionado, fechando em 11,7%, mas poderia ter alcançado 13,1% não fosse a perda contábil.

Já a margem bruta manteve-se estável em 29,6%, com avanço de 2,7 pp frente ao 2º trimestre de 2024, mesmo com crescimento de 9,9% nos custos, que somaram R$ 8,9 bilhões.

As despesas administrativas aumentaram 7,9% no período, enquanto as comerciais cresceram 29,7%, acompanhando o maior volume de receitas.

Os lançamentos recuaram 6,8% no trimestre, mas as vendas avançaram 2,6% em comparação ao mesmo período de 2024, sustentando a tendência positiva do setor.

A demanda segue especialmente forte em projetos de habitação acessível, impulsionados pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Os estoques somaram R$ 46,9 bilhões em junho, com alta de 3,9% no trimestre e de 5,7% no semestre.

As contas a receber tiveram crescimento de 7,4% no trimestre e 12,1% no semestre, enquanto o saldo de empréstimos aumentou apenas 1,9% no período, mantendo a relação dívida/patrimônio em 74%, o que – segundo o estudo – “reflete equilíbrio financeiro e disciplina na gestão de capital”.

De acordo com Maria Regina Abdo, sócia de Auditoria e líder de Real Estate da Grant Thornton Brasil, os resultados reforçam a capacidade de adaptação das incorporadoras.

“As companhias avaliadas têm se antecipado aos desafios do mercado e adotado uma gestão mais estratégica e eficiente de suas despesas administrativas e comerciais, o que tem permitido preservar a rentabilidade em um ambiente de maiores pressões”, avalia.

Já Thiago Bragatto, sócio de Auditoria da Grant Thornton Brasil e coordenador do estudo, destaca que as perspectivas seguem favoráveis.

“Apesar da influência de fatores externos, como a política monetária dos Estados Unidos e o cenário econômico doméstico, programas habitacionais e a crescente demanda por moradia acessível sustentam uma tendência positiva para os próximos trimestres”, comenta.

‘Isso reforça a relevância do setor como motor de desenvolvimento econômico e social no Brasil”, encerra Bragatto.

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