O Vale
03/09/2020 11h00 | Atualizada em 03/09/2020 13h08
A pandemia do novo Coronavírus impulsionou o surgimento de uma nova relação do indivíduo com seu lar.
É cada vez mais claro que criar um patrimônio físico pode ser um investimento vantajoso, mesmo em meio a uma crise global. Não à toa, brasileiros estão apostando neste mercado.
De acordo com dados divulgados recentemente pela Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos com recursos da poupança para aquisição e construção de imóveis atingiu R$ 9,27 bilhões em junho, aumento de 29,9% ante maio e de 52,8% em relaçã
...

A pandemia do novo Coronavírus impulsionou o surgimento de uma nova relação do indivíduo com seu lar.
É cada vez mais claro que criar um patrimônio físico pode ser um investimento vantajoso, mesmo em meio a uma crise global. Não à toa, brasileiros estão apostando neste mercado.
De acordo com dados divulgados recentemente pela Associação das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos com recursos da poupança para aquisição e construção de imóveis atingiu R$ 9,27 bilhões em junho, aumento de 29,9% ante maio e de 52,8% em relação ao mesmo mês do ano passado - representando o melhor mês para o segmento desde janeiro de 2015.
O estudo ainda revelou que houve uma maior procura por imóveis usados. O volume liberado para a modalidade aumentou 56% no primeiro semestre (R$ 23,3 bilhões).
Enquanto que, para a compra de empreendimentos novos houve aumento de apenas 2% (R$ 10,8 bilhões). A quantidade de crédito para a construção teve desempenho bem mais modesto, embora também positivo.
No primeiro semestre, foram desembolsados R$ 9,2 bilhões, com alta de 12%. O mercado mostrou reação importante em junho, quando os financiamentos de obras avançaram 63% em relação ao mesmo período do ano passado - R$ 2,3 bilhões - após três meses de queda.
Para a presidente da Abecip, Cristiane Portella, esse resultado é atribuído a três fatores: taxas de juros "atrativas", boas ofertas e o passo adiante daqueles que já vinham buscando por imóveis.
"A taxa média do financiamento imobiliário caiu para 7,3%, menor patamar da série histórica. Uma redução dessa magnitude em um financiamento de 35 anos possibilita o acesso de muitas famílias que não tinham condições antes. Qualquer ponto percentual já faz uma grande diferença na prestação", disse.
A Abecip prevê para 2020 um crescimento de 12% para os financiamentos com recursos da caderneta de poupança.
17 de dezembro 2025
17 de dezembro 2025
17 de dezembro 2025
17 de dezembro 2025
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade