P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
INFRAESTRUTURA
Voltar

Seis rodovias que cortam o Ceará são estratégicas para logística da Transnordestina

Sem a readequação necessária de vias essenciais para o escoamento de produtos, a integração modal e ganho no transporte de cargas pode não ocorrer como esperado

Diário do Nordeste

10/09/2025 04h41


A cerca de um ano do início das operações da Transnordestina, a malha viária estadual e federal dentro do Ceará ainda deixa a desejar.

Sem a readequação necessária de vias essenciais para o escoamento de produtos, a integração modal e ganho no transporte de cargas pode não ocorrer como esperado.

No geral, são vias que não necessariamente têm interseção com a Transnordestina, mas são consideradas estratégicas para o transporte de cargas que chegarão a um dos pátios intermodais para, a partir desses pátios, serem alocadas nos vagões.

As vias em questão

...

A cerca de um ano do início das operações da Transnordestina, a malha viária estadual e federal dentro do Ceará ainda deixa a desejar.

Sem a readequação necessária de vias essenciais para o escoamento de produtos, a integração modal e ganho no transporte de cargas pode não ocorrer como esperado.

No geral, são vias que não necessariamente têm interseção com a Transnordestina, mas são consideradas estratégicas para o transporte de cargas que chegarão a um dos pátios intermodais para, a partir desses pátios, serem alocadas nos vagões.

As vias em questão são as BR-020, BR-222, BR-116 e BR-304, de acordo com Heitor Studart, coordenador do Núcleo de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). Além disso, ele menciona a importância de CEs como a 358 e a 455 estarem em boas condições para o escoamento de produtos, a exemplo de frutas.

No entanto, de acordo com a versão mais recente da Pesquisa CNT Rodovias, da Confederação Nacional dos Transportes, duas das quatro BRs mencionadas ainda estão aquém do esperado. Em uma escala de ótimas condições a péssimas condições, a BR-020 e a BR-222 foram classificadas com nota regular.

As outras duas BRs prioritárias, BR-116 e BR-304 estão em estado considerado bom, apesar de a BR-116 ter sido apontada no estudo com uma nota regular para a sinalização da via.

Ciente desse problema, a Fiec elaborou e apresentou em maio deste ano ao Ministério dos Transportes um documento especificando ações necessárias nas rodovias para garantir uma integração eficiente da Transnordestina com a malha viária, segundo Heitor Studart.

Demandas do Ceará - No documento, foi reforçada a necessidade de “ações” com relação a essas quatro vias, acrescentando ainda a inclusão de rodovias estaduais consideradas importantes.

“As BRs são estruturantes e se ligam pelas vicinais cearenses, então temos prioridade no Ceará de duplicação das CEs-455, ligando Maranguape a Transnordestina, e a CE-358, que pega um polo de fruticultura da Chapada do Apodi, de carcinicultura, então são fundamentais”.

“Mais importante para a Transnordestina é a duplicação da CE-455, que cruza a Transnordestina e finaliza encontrando a BR-020”, pontua Studart.

Perguntado sobre o que pode acontecer caso essas melhorias não ocorram, Studart avalia que as cadeias produtivas podem deixar de se instalar em regiões do Ceará.

“Você não pode ter uma indústria que não tem como escoar a produção. Não é só a chegada ao porto. O investidor vai para onde ele tiver melhores condições”, enfatiza.

Para discutir demandas essenciais do Nordeste em termos de infraestrutura e logística, será realizada na primeira quinzena de outubro um encontro com o Ministério dos Transporte e representantes dos nove estados da Região na Fiec, segundo Studart.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade