Folha de S.Paulo
22/10/2025 13h59 | Atualizada em 22/10/2025 14h14
A Petrobras afirmou nesta segunda-feira (20) que obteve licença para a perfuração do primeiro poço em águas profundas na bacia Foz do Amazonas, projeto que vinha sendo alvo de embate entre as áreas ambiental e energética do governo.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a estatal falou que a perfuração "está prevista para ser iniciada imediatamente" e deve durar cinco meses.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) ainda não se manifestou sobre a licença.
O processo de licenciamento desse poço levou quase cinco anos, com diversos embates dentro do pr&oacut
...A Petrobras afirmou nesta segunda-feira (20) que obteve licença para a perfuração do primeiro poço em águas profundas na bacia Foz do Amazonas, projeto que vinha sendo alvo de embate entre as áreas ambiental e energética do governo.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a estatal falou que a perfuração "está prevista para ser iniciada imediatamente" e deve durar cinco meses.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) ainda não se manifestou sobre a licença.
O processo de licenciamento desse poço levou quase cinco anos, com diversos embates dentro do próprio governo.
O bloco exploratório 59 da bacia Foz do Amazonas, onde o poço será perfurado, foi leiloado pelo governo em 2013.
Nos últimos meses, além da pressão da Petrobras e de políticos da região Norte, o pedido da Petrobras passou a receber forte apoio público do Governo Federal, sob o argumento de que o país não pode abrir mão da receita do petróleo.
Localizado a 175 km da costa do Amapá, o poço batizado de Morpho é a primeira tentativa para confirmar se há no Brasil reservatórios de petróleo semelhantes aos descobertos pela americana ExxonMobil na Guiana.
Para o governo e a indústria do petróleo, a possibilidade de abertura de nova fronteira exploratória na região Norte é a principal aposta para manter o ritmo de produção nacional após o declínio das reservas do pré-sal, que deve começar a ocorrer no início da próxima década, informa a Folha.
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