P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
INTERNACIONAL
Voltar

EUA enfrentam déficit histórico de engenheiros e abrem espaço para profissionais estrangeiros

A falta de engenheiros nos Estados Unidos deixou de ser apenas um alerta e passou a ser uma realidade concreta, com impacto direto em infraestrutura, tecnologia, mobilidade e indústria

Assessoria de Imprensa

30/09/2025 13h47 | Atualizada em 30/09/2025 13h53


Relatórios do BCG (Boston Consulting Group) e da SAE International (Society of Automotive Engineers) apontam que o país precisa de centenas de milhares de engenheiros a mais por ano - cenário que abre oportunidades para imigrantes qualificados

A falta de engenheiros nos Estados Unidos deixou de ser apenas um alerta e passou a ser uma realidade concreta, com impacto direto em infraestrutura, tecnologia, mobilidade e indústria.

Estudos recentes mostram que a demanda é maior do que a formação de profissionais locais pode suprir, criando um espaço relevante para engenheiros formados no exterior.

Segundo relatório do BCG (Boston Consulting Group), em

...

Relatórios do BCG (Boston Consulting Group) e da SAE International (Society of Automotive Engineers) apontam que o país precisa de centenas de milhares de engenheiros a mais por ano - cenário que abre oportunidades para imigrantes qualificados

A falta de engenheiros nos Estados Unidos deixou de ser apenas um alerta e passou a ser uma realidade concreta, com impacto direto em infraestrutura, tecnologia, mobilidade e indústria.

Estudos recentes mostram que a demanda é maior do que a formação de profissionais locais pode suprir, criando um espaço relevante para engenheiros formados no exterior.

Segundo relatório do BCG (Boston Consulting Group), em parceria com a SAE International (Society of Automotive Engineers), o país precisaria formar cerca de 400 mil novos engenheiros por ano para atender às necessidades atuais.

A projeção indica que quase um terço das vagas criadas anualmente ficará sem preenchimento até 2030.

O déficit se concentra em especializações estratégicas como engenharia elétrica, civil e industrial - justamente áreas ligadas a projetos de infraestrutura, energia e tecnologia.

Onde a escassez é maior
• Connecticut: só o Departamento de Transporte do estado estima faltar de 200 a 300 engenheiros para manter a operação;
• Estados grandes como Flórida, Califórnia eTexas: concentram muitas obras de infraestrutura e empresas de tecnologia, com elevado número de vagas abertas;
• Regiões específicas como Alasca, Colorado e Washington: apresentam forte concentração em determinadas áreas, como engenharia civil e ambiental.

Impacto do déficit - Além da formação insuficiente de engenheiros nos EUA, há outros fatores que intensificam o problema:

• Alto índice de aposentadoria de profissionais experientes;
• Gargalo educacional: muitos estudantes abandonam a graduação em engenharia;
• Exigência de competências técnicas avançadas, o que reduz ainda mais o grupo de candidatos aptos.

Como engenheiros estrangeiros podem atuar nos EUA - Engenheiros formados fora dos Estados Unidos podem atuar no país, mas precisam se atentar a alguns pontos:

• Licenciamento (Professional Engineer – PE): para assinar projetos, assumir responsabilidade técnica ou usar formalmente o título de Professional Engineer, é necessário obter licença estadual. Isso envolve:
• Avaliação do diploma por órgãos credenciados nos EUA.
• Exames como o FE (Fundamentals of Engineering Exam) e o PE Exam.
• Experiência prática supervisionada por período no país (em média por 4 anos).
• Atuação sem licença: em empresas privadas, principalmente em setores como tecnologia, energia, aeroespacial, automotivo e manufatura, muitas funções de engenheiro não exigem licença PE. Nesses casos, basta comprovar formação e experiência, embora o profissional não possa assinar projetos com responsabilidade legal;
• Áreas mais rígidas: engenharia civil, elétrica e estrutural, sobretudo em obras públicas, tendem a exigir registro formal;
• Imigração e vistos: engenheiros estrangeiros podem se candidatar a vistos de residência baseados em qualificações avançadas, como o EB-2 NIW.

O déficit atual fortalece o argumento para concessão desses vistos.

“Esse cenário representa uma chance real para profissionais estrangeiros qualificados”, diz Vinícius Bicalho, advogado, professor de pós-graduação em direito migratório e mestre pela Universidade do Sul da Califórnia.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade