Assessoria de Imprensa
08/10/2025 13h39 | Atualizada em 09/10/2025 07h55
Desde a promulgação do Marco Regulatório (Lei no 14.026/2020), o setor de saneamento básico no Brasil vive um boom de investimentos e expansão.
Dados da Abcon Sindicon mostram que, entre 2019 e 2023, foram implantados mais de 197 mil quilômetros de redes de água e esgoto.
A infraestrutura de abastecimento de água cresceu 21%, com 142,3 mil quilômetros de novas tubulações, enquanto a rede de esgoto teve um aumento de 16%, com 55,3 mil quilômetros adicionais.
Impulsionadas pela entrada do setor privado, as empresas do setor investiram R$ 84 bilhões entre 2020 e 2023, gerando empregos, movimentando a economia e pr
...Desde a promulgação do Marco Regulatório (Lei no 14.026/2020), o setor de saneamento básico no Brasil vive um boom de investimentos e expansão.
Dados da Abcon Sindicon mostram que, entre 2019 e 2023, foram implantados mais de 197 mil quilômetros de redes de água e esgoto.
A infraestrutura de abastecimento de água cresceu 21%, com 142,3 mil quilômetros de novas tubulações, enquanto a rede de esgoto teve um aumento de 16%, com 55,3 mil quilômetros adicionais.
Impulsionadas pela entrada do setor privado, as empresas do setor investiram R$ 84 bilhões entre 2020 e 2023, gerando empregos, movimentando a economia e promovendo melhorias na saúde e qualidade de vida.
De 2020 a 2025, 60 leilões resultaram na contratação de R$ 181,6 bilhões em investimentos, em obras devem beneficiar mais de 74 milhões de pessoas em 1.556 municípios, assegura a Abcon Sindicon.
Os números são promissores, mas o desafio ainda é grande.
“Apesar da transformação de todo o setor, com investimentos já efetivados e aqueles já comprometidos a partir de leilões, a realidade é que o Brasil ainda tem um longo caminho para cumprir as metas ousadas do Marco Regulatório do Saneamento”, explica Nathalia Barreto, sócia do escritório Razuk Barreto Valiati.
A especialista se refere à necessidade de alcançar um índice de 99% da população com acesso à água potável e de 90% com coleta e tratamento de esgoto até 2033.
“Essa universalização perpassa por alguns desafios para o setor, como acesso ao financiamento de projetos, regionalização das concessões, melhoria da cadeia de suprimentos e logística e simplificação dos licenciamentos e outorgas ambientais”, acrescenta.
Cerca de 32 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água potável, 90 milhões convivem com a ausência de coleta e tratamento de esgoto e 4,4 milhões vivem em residências sem banheiro, de acordo com o Instituto Trata Brasil.
“A universalização do saneamento poderia reduzir as internações devido a enfermidades. Estima-se que a melhora desses índices resultaria em uma economia de quase R$ 50 milhões aos cofres públicos, considerando um custo médio de R$ 506 por internação”, detalha Nathalia.
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