Agência iNFRA
17/12/2025 11h37
As condições da malha rodoviária do país apresentaram melhora em relação a 2024.
Os dados são da Pesquisa CNT (Confederação Nacional de Transportes) Rodovias, divulgada nesta quarta-feira (17).
Das principais rodovias do país, 37,9% da extensão apresentou condições boas ou ótimas, ante 33,0% em 2024, registrando um avanço de quase cinco pontos percentuais.
Paralelamente, os trechos classificados como ruins ou péssimos recuaram de 26,6% para 19,1%, enquanto as vias avaliadas como regulares representam 43,0% da malha pesquisada.
Houve também uma redução dos trechos c
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As condições da malha rodoviária do país apresentaram melhora em relação a 2024.
Os dados são da Pesquisa CNT (Confederação Nacional de Transportes) Rodovias, divulgada nesta quarta-feira (17).
Das principais rodovias do país, 37,9% da extensão apresentou condições boas ou ótimas, ante 33,0% em 2024, registrando um avanço de quase cinco pontos percentuais.
Paralelamente, os trechos classificados como ruins ou péssimos recuaram de 26,6% para 19,1%, enquanto as vias avaliadas como regulares representam 43,0% da malha pesquisada.
Houve também uma redução dos trechos críticos em 12,3% em relação ao ano passado, mas ainda seguem em patamar elevado.
São 2.146 pontos onde a rodovia está considerada destruída, 80% deles por buracos.
Uma década atrás, esses números ficavam na casa dos 200.
A qualidade da malha rodoviária vem melhorando desde o ano de 2023, após queda significativa nos investimentos públicos a partir de 2015, com acentuada piora a partir de 2019.
A pesquisa indica que a melhora está associada à expansão das concessões e à retomada dos investimentos públicos em infraestrutura.
“O aumento de verbas nos últimos três anos tem tido algum resultado”, disse Vander Costa, presidente da CNT.
A evolução é mais expressiva nas rodovias concedidas, onde os trechos ruins caíram 61,6%, passando de 1.609 km em 2024 para 618 km em 2025.
Nas rodovias sob gestão pública, a redução foi de 23,3%, de 21.630 km para 16.594 km.
Apesar do progresso, a pesquisa alerta para os impactos econômicos da infraestrutura deficiente.
A má qualidade do pavimento eleva, em média, 31,2% os custos operacionais do transporte rodoviário, chegando a 35,8% nas rodovias públicas.
Apenas com o consumo adicional de diesel associado às más condições das vias, o desperdício anual é estimado em R$ 7,2 bilhões.
Entre 2016 e julho de 2025, acidentes em rodovias federais monitoradas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) geraram um custo econômico acumulado de R$ 149,67 bilhões, reforçando a necessidade de investimentos contínuos e de planejamento de longo prazo, ressaltou a CNT.
17 de dezembro 2025
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