Assessoria de Imprensa
01/10/2025 10h04 | Atualizada em 01/10/2025 10h09
O mercado imobiliário de alto padrão em São Paulo, que considera apenas imóveis residenciais acima de R$ 2 milhões, registrou desempenho resiliente no primeiro semestre de 2025.
Apesar de uma queda de 11% no volume e valor de transações frente ao segundo semestre de 2024 - reflexo de um movimento sazonal no setor -, o segmento registrou crescimento de 7% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os dados são um levantamento exclusivo realizado pela Pilar, startup especializada no segmento, com base em informações do ITBI.
O estudo mostra que, mesmo em um cenário de ajustes macroeconômicos e seletiv
...O mercado imobiliário de alto padrão em São Paulo, que considera apenas imóveis residenciais acima de R$ 2 milhões, registrou desempenho resiliente no primeiro semestre de 2025.
Apesar de uma queda de 11% no volume e valor de transações frente ao segundo semestre de 2024 - reflexo de um movimento sazonal no setor -, o segmento registrou crescimento de 7% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Os dados são um levantamento exclusivo realizado pela Pilar, startup especializada no segmento, com base em informações do ITBI.
O estudo mostra que, mesmo em um cenário de ajustes macroeconômicos e seletividade maior por parte dos compradores, o alto padrão mantém apelo e liquidez.
“Localização estratégica, projetos arquitetônicos diferenciados e a busca por qualidade de vida seguem como fatores determinantes para sustentar preços e atrair investimentos”, afirma Felipe Abramovay, CEO e cofundador da Pilar.
Bairros líderes e novas fronteiras - A Zona Sul se mantém como a região mais valorizada da cidade, movimentando mais de R$ 4 bilhões no semestre.
Dentro dela, a Vila Nova Conceição lidera o ranking de Valor Geral de Vendas (VGV), com R$ 648 milhões. Já o Jardim Paulistano registrou o maior ticket médio do período, R$ 14,2 milhões por transação — 40% acima do segundo colocado, o Morumbi (R$ 10 milhões).
O Morumbi, por sua vez, desponta como caso de valorização: apresentou crescimento de ticket médio e avanço no VGV, indicando um reposicionamento no mapa do alto padrão paulistano.
Outro destaque é Pinheiros, que vive um ciclo de revitalização urbana e atrai novos empreendimentos. O bairro dobrou o número de vendas e teve alta de 120% no VGV frente ao primeiro semestre de 2024, o maior crescimento percentual entre todas as regiões analisadas.
No segundo trimestre, o mercado de alto padrão registrou aceleração em relação aos três primeiros meses do ano, acompanhando a tendência sazonal do setor.
No entanto, o desempenho ainda ficou abaixo do observado no mesmo período de 2024, evidenciando que, apesar da recuperação parcial, o cenário permanece mais desafiador para o segmento.
Em meio a esse cenário, no acumulado do semestre, a Pilar alcançou R$ 1,2 bilhão em VGV no segmento acima de R$2 mi - e R$1,6 no total - e dobrou a participação na região central da capital, com presença forte em bairros como Jardins, Consolação, Itaim Bibi, Pacaembu e Higienópolis. Além disso, na Zona Sul, o VGV aumentou em 90%.
Para Abramovay, o resultado reforça a força do segmento e a importância de estratégias baseadas em dados.
“O alto padrão se mostra menos suscetível às oscilações do mercado. Áreas tradicionais seguem aquecidas, mas regiões em transformação, como Pinheiros e o próprio Morumbi, vêm ganhando protagonismo no radar de compradores e investidores”, enfatiza.
“Apesar das oscilações naturais do mercado e dos ajustes econômicos em curso, o segmento de alto padrão em São Paulo demonstra solidez e capacidade de adaptação. E a performance da Pilar, acima da média do setor, reforça a relevância de soluções inovadoras e orientadas por dados”, conclui.
30 de setembro 2025
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