Assessoria de Imprensa
17/09/2020 11h00 | Atualizada em 17/09/2020 11h40
Com algumas alterações no texto original, o Senado aprovou no início deste mês (dia 2) a proposta da chamada Lei de Segurança das Barragens (PL 550/2019), que estabelece maior controle sobre as barragens e endurece penas em caso de crimes ambientais que causem morte.
Tramitando há mais de um ano, o PL proíbe a construção e também estabelece um prazo até fevereiro de 2022 para que barragens como as de Mariana e Brumadinho sejam descaracterizadas.
Construídas pelo método de alteamento a montante – quando se forma uma espécie de escada cujos degraus são feitos a partir dos rejeitos da mineração &nda
...

Com algumas alterações no texto original, o Senado aprovou no início deste mês (dia 2) a proposta da chamada Lei de Segurança das Barragens (PL 550/2019), que estabelece maior controle sobre as barragens e endurece penas em caso de crimes ambientais que causem morte.
Tramitando há mais de um ano, o PL proíbe a construção e também estabelece um prazo até fevereiro de 2022 para que barragens como as de Mariana e Brumadinho sejam descaracterizadas.
Construídas pelo método de alteamento a montante – quando se forma uma espécie de escada cujos degraus são feitos a partir dos rejeitos da mineração –, as técnicas e tecnologias aplicadas para a descaracterização ou descomissionamento dessas barragens podem variar de acordo com as condições específicas de cada uma delas.
E, caso seja constatada inviabilidade técnica para executar o serviço dentro do prazo estabelecido, a Agência Nacional de Mineração (ANM) poderá prorrogá-lo.
"Deve-se estudá-las isoladamente para que seja elaborado um projeto de engenharia totalmente customizado, a partir de uma avaliação rigorosa dos riscos que uma intervenção em sua estrutura pode oferecer e, assim, ser possível mitigá-los", explica Leo Cesar Melo, Ceo da Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, responsável por projetos de remediação em Brumadinho e Rio Doce após o rompimento de barragens.
Ele conta que, entre outros fatores, é necessário levar em consideração, por exemplo, o tipo de construção da estrutura da barragem, o material contido no reservatório e também a região que está o barramento.
"O principal desafio está, geralmente, na estabilidade da estrutura, já que o trabalho implica em vibrações e esforços extras que podem desestabilizar o maciço e promover sua ruptura", complementa o CEO da Allonda.
"Apenas uma engenharia de ponta é capaz de executar essas obras com o menor risco possível, já que dependendo do material armazenado no reservatório e a forma de contenção utilizada, qualquer falha pode causar graves impactos ambientais, sociais e econômicos", conclui o executivo. Para passar a vigorar. o Projeto de Lei agora depende apenas da sanção do presidente Jair Bolsonaro.
17 de dezembro 2025
17 de dezembro 2025
17 de dezembro 2025
17 de dezembro 2025
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade